Confraria Poética Feminina deixa a Fligê mais encantadora

“Colegas de luta com a palavras” foi a forma como a professora Lana Sheila Rocha, mediadora da mesa Confraria Poética Feminina, definiu o grupo de poetisas homônimo. Na conversa, seis mulheres escritoras apresentaram os livros da Confraria e seus próprios livros, lendo poemas, explicando como produziram e os porquês dos títulos.

Confraria significa reunião de pessoas com o mesmo objetivo e é isso que essas mulheres fizeram, se reuniram no Facebook e começaram a postar os escritos, além de discutir a escrita. “É um grupo exclusivamente feminino que surgiu em 2015”, explica Rita Queiroz. Hoje, a Confraria é uma associação de escritoras com três livros coletivos publicados.

Cada poetisa lançou um livro. (in)finitudes de Ana Carolina trás, segundo ela, uma energia vital e o título contém inúmeras representações filosóficas. Girassóis em noites escuras tem como mensagem que “é possível sim haver sol na escuridão”. Para Palmira Heine, autora de Poemas em doses pequenas, “ainda que não se perceba, a poesia está na língua”.

“Chuva é algo que me encanta, que me comove e me move, assim como o labirinto”, conta Érica Azevedo, que escreveu A chuva do labirinto. Conto às Marias representa as Marias da vida de Daianna Quelle e O Canto da Borboleta é o desabrochar de Rita Queiroz na poesia.

Jéssica Lacerda veio da Paraíba, ela é professora e gosta muito de ler. Ela conta que se interessou muito pela mesa, que, segundo ela foi muito linda, “porque eu também sou feminina e gostaria de ouvir mulheres, que assumiram um papel importante e que antes era dominado prioritariamente por homens”.

A poesia esteve presente em todos os momentos, a Confraria Poética Feminina trouxe a Poetrix, que, segundo elas são pílulas poéticas com micropoesias. Deixando o dia dos ouvintes mais poético e embalado por versos.

Texto: Victória Lôbo | Fotos: Lari Carinhanha

 


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